quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Dia da Árvore - 21 de setembro



No dia 21 de setembro comemora-se o dia da árvore. Essa data foi escolhida em razão da chegada da primavera. Mas antes da escolha dessa data, acontecia no país, na última semana de março, a festa Anual das Árvores, instituída pelo presidente Castelo Branco, em 1965.

Mais adiante, a árvore ganhou um dia especial em virtude de sua importância para a vida humana e também com a chegada da primavera, onde ganham nova vida e abrem lindas flores que dão origem a novas árvores.

Com a chegada da primavera podemos ver as cidades mais alegres, pois essas se enchem de flores de todas as cores.

Muitos pensam que a árvore que simboliza o Brasil é o pau-brasil, em razão do nome, mas esse título cabe ao ipê-amarelo, uma das cores que representam o nosso país. O pau-brasil encontra-se em extinção, pois foi muito contrabandeado por ser uma madeira de cor avermelhada e de aparência nobre. Além dessa, o jacarandá, o mogno e o pinheiro também se encontram nas mesmas condições de extinção.

As árvores são plantas que possuem um caule lenhoso e são constituídas por raiz, caule, folha, flor, fruto e sementes. São elas que nos fornecem o ar que respiramos, além das frutas e outros tipos de alimentos; a madeira para construção de móveis, casas, objetos decorativos, cercas; também fornecem remédios; e a celulose, matéria-prima para a fabricação de papel.

Em face das necessidades dos homens em construir novas moradias e melhorar suas condições de vida, as árvores acabaram sendo alvo de destruição, pois grandes áreas foram desmatadas para a construção das cidades.

O contrabando de madeiras também fez com que grandes áreas fossem destruídas, principalmente na floresta amazônica, onde o acesso a outros países é mais fácil e próximo. Os prejuízos seriam menores se fossem plantadas novas árvores nos lugares das devastações, mas o tempo que levam para crescer é muito grande.

O homem precisa ter consciência de que as plantas também são seres vivos e que levam tempo para se desenvolverem. Uma árvore leva longos anos para ficar bem desenvolvida e algumas são tão velhas que são tombadas como patrimônio histórico, devendo ser preservadas.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

fonte: http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-da-arvore.htm

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Modelando Emoções: oficina de arte-educação com papel machê

Impressões sobre a Oficina “Modelando Emoções” com os internos no Asilo Rio Branco.

Atendendo ao convite da futura Psicopedagoga Clésia Santos (a Drª. Mariposa), a oficina Modelando Sonhos aconteceu no Asilo Rio Branco, como pré-requisito a uma disciplina no curso de especialização.

No início, ainda na fase de planejamento e estruturação da oficina, tive receio principalmente em relação à abordagem do público-alvo, posto que, o trabalho arte-educativo com idosos era inédito até então.

O desagradável sentimento de receio desapareceu logo nos primeiros instantes de contato com os idoso, cedeu espaço para sorrisos e momentos de reflexão e alegria. Jó ouvi muitos dizerem que “idosos são como crianças crescidas”, não, definitivamente idosos não são como crianças. Não quero aqui traçar parâmetros comparativos, nem mensurar diferenças entre crianças e idosos. Mas, a verdade, é que me diverti com os idosos tanto quanto com crianças. Perceber as estratégias de argumento para se negar a fazer determinado procedimento por conta de um incômodo físico, alegando apenas falta de vontade, ou verbalizando um “faça para eu ver como é”, foi divertido. As conversas entre as cuidadoras com os internos também contribuíram para quebrar o clima de seriedade e tensão que eu estava.

Ao mesmo tempo que me diverti percebendo a estratégia de fuga da atividade por um incômodo físico do interno, também refleti sobre a condição humana do envelhecimento. Ver a senhorinha tentar executar e em seguida desistir de fazer a atividade, sorrindo e tentando esconder sua limitação física, me fez perceber a grandiosidade daquele ser não em esconder a dor, mas sim, de escolher sorrir.

Foram momentos de grandioso aprendizado, momentos que levarei para sempre em meu ser epistemológico. Guardarei a lição de humanidade e sempre reverenciarei àqueles que escolherem sorrir.



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