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domingo, 11 de dezembro de 2016

... e vamos adiante!...

fonte imagem: http://goo.gl/eSbkyk
Qual a minha profissão??? Não sei!!! Me fiz aprendiz constante, a cada fase ou desafio que a vida me empunha, eu me modificava, aprendia e me reinventava. Assim me fiz artesão, designer e professor, sem uma regra estabelecida, priorizando sempre sobreviver.

A habilidade manual que me levou ao artesanato me foi revelada ainda na infância. Um fascínio pueril de ver constituído com materiais artísticos algumas coisas que povoavam minha mente. Logo, as pessoas em volta começaram a gostar e solicitar trabalhos. Sustentei meus luxos de adolescente trabalhando, atendendo encomendas de festas, fazendo cartões convites artesanais e pintando tecido.

O design surgiu em minha vida junto com a necessidade de ter uma formação superior. Eu sonhava em ser arquiteto, mas, o salário que eu recebia como professor não dava para cobrir as despesas do curso e garantir meu sustento. Eu tinha acabado de “sair de casa”, estava morando com minha prima (que também era minha chefe). Não era meu sonho ser um designer, na verdade nem sabia o que era isso, mas, encontrei um caminho de aplicar muito do meu conhecimento de artesão no aprendizado como designer. Alcancei bons resultados no desenvolvimento dos projetos acadêmicos explorando o trabalho manual.

Falar em público sempre foi uma barreira pra mim. Tive que aprender a controlar esse medo-vergonha na prática, assumindo aulas de informática. Era um grupo que trabalhava numa escola particular, além das aulas, eu tinha a responsabilidade da produção gráfica do material e alguns produtos de divulgação. Assim surgiu o professor.

A verdade é que um não anula o outro, mas sim, um complemente e agrega diferencial ao outro. Ensinei os métodos do professor ao artesão, e estou colhendo os frutos de oficinas de arte-educação que já me levaram a diversas instituições de ensino superior. O designer, montou identidade visual, blog e ajuda a traçar estratégias de promoção e venda dos produtos do artesão.

O professor explora os caminhos da criatividade do artesão e do designer, transformando algumas de suas aulas em acontecimentos que envolvem os alunos de forma satisfatória. Por conta disso, o professor atualmente leciona numa instituição de ensino superior no interior do estado. Ele sabe que não deve se acomodar, e está se preparando para outros voos.



Assim estou me constituindo, aprendendo e me reinventando a cada dia... seguindo, apenas seguindo um fluxo, por vezes, difícil de entender, as vezes dolorido, mas sempre transformador. Não posso me permitir o luxo do cansaço, mas a carenagem já exibi sinais de desgaste. Vamos adiante!...

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Caravana do Meio-ambiente e Curupira Ecodesign em Riachuelo

Prof. Wecsley Oliveira


No dia 28 de agosto a “Caravana do Meio-ambiente” do projeto Conduta Consciente da Unit, chegou à cidade de Riachuelo no Colégio Albano Franco. A oficina foi de brinquedos com garrafas pet, os alunos participaram empolgados da confecção dos produtos, tornando-se disseminadores desse conhecimento.












quinta-feira, 16 de julho de 2015

Ontem foi dia de cultura bebê... entre ratos e índios eu sorri.


Sair de casa não é tarefa fácil e corriqueira para o Sr. Wecsley, mas, motivado pela animação da pequena Mariah e pela companhia sempre bacana da irmã que me adotou, saí de casa para visitar algumas exposições artísticas.

Primeira parada foi no mirante da ‘13 de Julho’, onde apreciamos o resultado do labor e pesquisa de Madhu (Maria do Carmo Ferreira) com o projeto “Fascinantes Grafismos: incursão peculiar”. Estamparia em tecido, escultura, mobiliário e telas com pinturas e aplicação de outros matérias estavam expostas revelando a riqueza gráfica da cultura indígena. Logo na entrada, a simplicidade e vibração cromática de um conjunto de peças me chamou a atenção. Eram caixas de fósforos grandes, pintadas com grafismos indígenas onde os visitantes podiam interagir brincando e compondo imagens. Os mocinhos que estavam apresentando as exposições eram muito atenciosos e nos receberam com educação e sorrisos.










A segunda parada foi num lugar mais pomposo, e inversamente proporcional no acolhimento, o Centro Cultural de Aracaju. Ao adentrarmos fomos direcionados a seguir com um grupo que já estava fazendo a visita ao local, fomos ao segundo andar, ou seja, começamos da metade para o final. Vimos as fascinantes pinturas de Tintiliano e um monte de salas vazias onde supostamente acontecem oficinas... depois chegamos numa sala climatizada e ampla com o acervo do grupo de teatro de bonecos Mamulengo do Cheiroso, visitamos a biblioteca Mário Cabral e fomos conduzidos a descer. Até então a moça que estava nos guindo mostrava—se gentil, mas ao descermos, nos deparamos com outro grupo de visitantes que estavam iniciando o processo e nos juntamos para podermos apreciar o que faltava... bastou eu me distanciar um pouco do grupo e a mocinha que estava como guia me olhou com uma “cara de fedor”, falando num tom desagradável, alto o suficiente para me deixar constrangido: Senhor, as visitas só acompanhando, não pode ficar zanzando no prédio não. Sair de casa para ser chamado de moleque zanzador por uma criatura claramente insatisfeita com o que estava fazendo sinceramente não está na minha lista de coisas legais. Saí do local e fui sentar num banco da praça.











Curtam a página de Tintiliano, excepcional artista. cliquem aqui,

Enfim, terminamos o passeio arejando a cabeça sentadinhos no banco da praça e sendo surpreendidos por um rato enorme cruzando o local. Uma senhorinha aos gritos ao ver o gabiru, um menininho rodando na praça com um avião, Mariah a comer maçã perto de mim, Clésia achando tudo ótimo e a avó do gurizinho sem entender a gritaria da senhorinha.

E eu? Achando tudo simplesmente engraçado....


sábado, 23 de maio de 2015

Colcha de Retalhos - arte com papel na III Semana Pedagógica das Fise

  
Entre desenhos e rendados, histórias e significados, surgiu uma bela colcha de retalhos. Comemorando o dia do Pedagogo nas Fise, no dia 20 de maio, conheci um pouco mais dos alunos do primeiro período do curso de Pedagogia. Um momento iluminado de partilha de saberes onde ‘Bianco’ se fez presente mais uma vez.

Cada ser tem a sua história, e cada história seus desafios com derrotas e conquistas. Conseguir transformar o caminho percorrido numa trajetória de aprendizado e momentos felizes é o que torna as histórias distintas. “Bianco” consegue instigar o pensamento reflexivo, nos mostra o ‘fardo’ da vida como um aprendizado que nos levará a infinitas possibilidades.

A oficina “Colcha de Retalhos”, foi estruturada na metodologia triangular do ensino de arte-educação. A contextualização aconteceu através de uma conversa informal, sobre o ensino de arte, e os caminhos que nossas escolhas nos levam. Em seguida, a contação da história de “Bianco” prendeu a atenção e arrancou aplausos dos participantes da oficina.

A etapa do “fazer” aconteceu com o registro livre em papel sulfite de algo que tivesse um significado para os participantes. Um outro papel foi preparado com a técnica de rendado. Essa etapa foi concluída com a ação do grupo na colagem dos módulos produzidos por cada participante, e a composição de um livro ilustrado com os registros pintados por cada um.

A “apreciação” aconteceu com a contemplação do trabalho concluído, e com a ressignificação de conceitos através da transposição de linguagem. Os participantes puderam expressar seus sentimentos, bem como ponderar a ação individual e do grupo na elaboração da oficina. Também perceberam as possibilidades de aplicação do método da oficina, adequando os conteúdos das etapas da metodologia triangular para os mais diversos temas.

Finalizamos esse momento iluminado com vários registros fotográficos, sorrisos e a certeza de que a educação, por mais desgastada que esteja em nosso país, é um caminho lindo e repleto de possibilidades, onde a arte e a criatividade contribuem muito com ações colaborativas que valoram a expressividade e o senso crítico.

Finalizo esse ‘post’ com o coração recheado de agradecimentos as minhas mestras, amigas e guruas Néclea Dantas, Jussara Maria, Solange Guedes e Alessandra Monteiro.

Confiram as todas as fotos aqui.




 

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