Dia Mundial do Meio Ambiente com poesia e atitude

Em  comemoração ao dia Mundial do Meio Ambiente trago dois poemas. Um dia autoria do meu amigo José Augusto Nunes e outro meu que foi utilizado em um projeto educacional sendo recitado por um grupo de alunos.

Que todos tenhamos atitude ecológica!

A Natureza

(José Augusto Nunes)

Por que maltratar as plantas

Se elas estão a nos ajudar

Dá-nos saúde tanta

Além do oxigênio para respirar?

Sem elas nada acontecia

Nada podia acontecer

Ninguém subia, nem descia

Não tinha fôlego para viver.

A natureza é pródiga e amiga

Tem tudo a nos oferecer

Não tenho dúvida, e digo

Sem ela não podíamos viver.

Quando golpeada a planta sente dor

Porém não pode falar

Se pudesse diria, cura-me doutor

Para mais tarde eu lhe salvar.

Atitude Ecológica

(Wecsley Oliveira)

Falar de ecologia

“É bonito, tá na moda”

Mas, ter atitude ecológica

É o que realmente importa 

Vamos preservar o meio ambiente.

A preservação do meio ambiente

Deveria acontecer no dia-a-dia

Assim nossa fauna e flora

Seriam contempladas com alegria

Vamos preservar o meio ambiente.

A coleta seletiva

É um ato de respeito

Separando os tipos de lixo

É assim que é direito

Vamos preservar o meio ambiente.

Ainda há quem pense

Que esse papo de preservação é bobagem

Há também pessoas conscientes

Que sabem a importância da reciclagem

Vamos preservar o meio ambiente.

Então o artista se renova

E de materiais recicláveis ele se apropria

O lixo em arte ele transforma

Reduz, reusa e recria

Vamos preservar o meio ambiente.

Assim a natureza agradece

O mundo se enche de cores

Azul, amarelo, e muito verde

E também o perfume de flores

Vamos preservar o meio ambiente.

Falar de ecologia

“É bonito, tá na moda”

Mas, ter atitude ecológica

É o que realmente importa

Vamos preservar o meio ambiente.

Guirlanda de Jornal - Decoração Natalina

As vezes brinco com minha mãe dizendo que estou criando ela, que sou uma espécie de pai adotivo, na verdade essa foi a maneira que encontrei para superar nossas diferenças e lidar com isso usando sempre de muito bom humor. As vezes ela é agressiva e diz umas coisas que ferem fundo na alma, outras vezes afirma não saber como lidar com suas próprias emoções e pede desculpa igualzinho a criança birrenta... Essa é a minha mãe, pessoinha que amo e a qual sempre serei grato pela permissão do meu nascimento.
Fizemos essa peça em parceria, eu preparei o trançado com jornal e ela cuidou da ornamentação com as flores e fitas. Enfim, mais uma peça de decoração natalina que enfeitará minha casa promovendo um clima acolhedor para a convivência da minha família.

Boas festas a todos!

O Anjo Vermelho - poesia e escultura com jornal

O Anjo Vermelho

Wecsley Oliveira

O anjo que habita em mim

Não é doce ou azulado

Nem flutua em algodão.

O anjo que habita em mim

É vermelho como fogo

Tem braços calorosos

E sempre estende a mão.

O anjo que habita em mim

Corta o tempo em pedaços

Colore as horas com sorrisos

 E faz dos dias uma brincadeira.

O arteiro anjo que habita em mim

É somente um menino traquino.

Decoração Natalina + Arte com Jornal

Esse ano desejei ter decoração natalina em minha casa, pois ele é sempre muito povoada e senti vontade de ser um pouco "normalzinho" e deixar o ambiente mais aconchegante. Comecei com a árvore verde e com bolas vermelhas, super normal não é mesmo? Nas próximas postagens publicarei o anjo vermelho e o presépio azul. 

Boas Festas!

O ano de 2013 foi muito especial para o Curupira Ecodesign, ainda não foi possível efetivar a comercialização das peças produzidas, mas as oficinas na Fise e o reconhecimento advindo desses eventos certamente estão abrindo portas e janelas para o Sr. Curupira. Quero aqui agradecer a todos que participaram desses processos, especialmente Clésia Santana (Sabra Mariposa), Danielle Souza, Néclea Dantas e Alessandra Monteiro. O agradecimento especial vai para a culpada por tudo isso acontecer, minha mãe, obrigado por ter permitido que eu nascesse e por ter me apresentado às artes nos tempos pueris.

Oficina de Arte com Jornal - Fise 2013

Mais uma convocação da Prof.º Alessandra Monteiro atendida. No dia 28 de novembro eu e Danielle Souza retornamos à FISE – Faculdades Integradas de Sergipe para mais uma oficina explorando a arte com jornal. Como sempre, fomos muito bem recebido por todos, degustar a “Rafinha” no jantar já faz parte das expectativas da viagem de Aracaju à Tobias Barreto, tudo em meio a muita conversa divertida com os demais professores na van.

Os alunos da turma de Pedagogia envolvidos com a proposta da oficina estavam atentos aos procedimentos e surpreenderam com os resultados alcançados. Dessa vez levamos um conteúdo prático voltado para o desenvolvimento da técnica de cestaria com jornal.

Na página da instituição em uma rede social ficou registrado o reconhecimento do nosso trabalho: "Queridos Danielle Souza e Wecsley Oliveira, nós agradecemos todo amor, dedicação e comprometimento que vocês têm dedicado à FISE. Enfatizamos o quesito amor, porque o trabalho que vocês desenvolvem e a forma como o fazem só pode gerar os frutos que nós vivenciamos se for desenvolvido com muito amor no coração. Nos sentimos honrados com cada visita de vocês e já estamos ansiosos por um novo encontro. Um grande abraço."

Sou imensamente grato por essa oportunidade de dividir um pouco do que aprendi, de participar dessa construção de conhecimento e uso prático de um trabalho pelo qual sou apaixonado desde a minha infância que é o artesanato com jornal. Obrigado a Danielle Souza pela parceria, as Profªs Alessandra Monteira e Áurea Aragão e todos que fazem a FISE em Tobias Barreto. Desde já estou maquinando como será a próxima oficina criativa.

 

"As pessoas querem ver novidade e já estão cansadas de artesanato de jornal".

As vezes a realidade tem um efeito devastador na nossa consciência. Trabalhar fazendo aquilo que ama é um sonho para a maioria das pessoas, e eu vislumbrei esse sonho com artesanato com papel jornal, mas a realidade é um ótimo recurso para esfriar o coração. Acreditei que meu trabalho teria uma boa aceitação comercial, mas me enganei gigantescamente, criei expectativas e todas afundaram nas “poças da orla”. Paciência, afinal, é uma atividade que eu aprecio desenvolver e não pretendo parar, mas pensar em comercialização, jamais... A propósito, a frase título da postagem foi carinhosamente emitida por um profissional do artesanato...

Mas a vida é isso, foi só mais um passo ilusório, uma atitude sem planejamento nem pesquisa que resultou numa ação um tanto constrangedora para quem estava na linha de frente na comercialização. É fato que o nordeste é um celeiro do artesanato brasileiro onde as referências são os bordados, as cerâmicas e as palhas. O artesanato com papel não tem apelo cultural, não conta a história local e por ser tão democrático não é atrativo comercialmente. Quem vem de fora não há de querer comprar arte com jornal no nordeste se o vizinho dele no sul também faz. Por mais que eu faça um acabamento caprichado ou mesmo agregue valores da cultura local, sempre será artesanato com papel e pronto.

Daqui por diante continuarei minha produção num ritmo prazeroso de criação, sem a preocupação constante com a venda. Se mais adiante eu conseguir uma estratégia de comercialização bem, do contrário meus amigos terão presentes artesanais. Agora é hora de direcionar minhas pesquisas e encontrar uma representatividade cultural para meu trabalho, nem que seja no final da vida há de acontecer o reconhecimento... 

De uma coisa tenho certeza, meu trabalho não é nem jamais será em vão, pode não ser comercial, mas vou deixando um legado. Olha a cara do guri tentando repetir os movimentos do tio, e ainda tem minha sobrinha que junto com a avó, minha mãe, não me deixam em paz enquanto estou trabalhando. Uma coisa eu garanto, pode não ser comercial, mas junta a família que é uma beleza.

Sonho e realidade: destapando a guela

Dentre tantas outras coisas, o que é um artista se não um pesquisador que enfatiza o belo e suas representações através das manifestações artísticas? Preciso aprimorar e deixar emergir o que é tão natural em mim, e que por ser natural acabo banalizando. Quero raízes negras e vermelhas, africanas e indígenas, quero essas cores em minha arte, quero essas valores em meu trabalho, quero principalmente, contemplar o fruto de todo o meu labor.

Quantos de nós passam a vida correndo contra o relógio, acordando atrasado, tomando um banho fubuia de manhã cedo e saindo de casa sem tomar um teco de café? Um processo doloroso que comprime o juízo e serve apenas para manter a dispensa colorida com alimentos e o botijão cheio. Manter os viveres é imprescindível, mas só isso é mortal.

Quem dera ser possível, abrir a boca e rasgar a garganta num grito de libertação. Vestir o uniforme de artesão e me sustentar nessa sociedade fria e mercenária. Quem dera ser possível acordar na hora de trabalhar, encher uma caneca de café e iniciar o trabalho, sem cobranças, sem excessos de cuidado com a embalagem da aparência com roupas e sapatos desconfortáveis, fazendo o que gosto, o meu melhor ofício... Quem dera...

É por essas e outras que evito sonhar, cada sonho louco da pêga!.. rsrrsr só sendo um Lely para desejar essas coisas!... O fato é que estou em processo de recuperação da saúde, nada extremamente grave, tive uma crise ferrenha de alergia que deu um revertério na traqueia, foi necessário injetar uns medicamentos na veia e fazer umas nebulizações. Graças a Deus, minha amiga irmã Clésia estava comigo e me acompanhou na clínica.

E graças também a ela ainda posso sonhar um pouco, estamos a todo vapor nos preparativos para comercialização dos nossos trabalhos na Orla aqui de Aracaju, em um estande numa galeria muito bem localizada. Que seja sucesso posto o sonho de trabalho e que seja eterno enquanto meus punhos aguentarem, amém!... 

Reconhecimento acadêmico da Arte do Sr. Curupira

I Semana Pedagógica da Fise - Palestras e Oficinas - "Arte e Educação" e "Robótica"

Nos dias 16 e 17 de outubro tivemos o privilégio de participar da I Semana Pedagógica da Fise-Faculdades Integradas de Sergipe na cidade de Tobias Barreto. O convite foi feito por Alessandra Monteiro, coordenadora do curso de Pedagogia, Wecsley Oliveira e Danielle Souza atenderam prontamente. Foram duas palestras seguidas de oficina, uma sobre Arte e Educação, outra sobre Robótica. No começo, apreensão por ser a primeira vez palestrando, mas, a receptividade da turma fez com que isso passasse rapidinho. Foram momentos importantes de troca de experiência e vivência lúdica que guardaremos com muito carinho e honra.

Com o tema "Educação e Arte: ressignificando conceitos com a arte com jornal” Wecsley abordou sobre a arte enquanto veículo de comunicação dos artistas, a importância do desenho para as crianças e expôs as técnicas de produção artística com com jornal, bem como a aplicação prática dessas em sala de aula. Na sequência, durante a oficina, foram enfatizados conceitos relacionados às habilidades e competências necessárias para o desenvolvimento do trabalho em equipe. Foi muito gratificante ver as pessoas se envolvendo, se movimento de forma organizada para alcançar o objetivo proposto, a composição de uma mandala coletiva, onde cada um contribuiu no mínimo com um caracol de jornal. 

Danielle Souza explanou sobre o tema "A Robótica como instrumento desenvolvedor de competências e habilidades". Ela iniciou a palestra expondo os conceitos sobre Robótica e diferenciando de "Robótica Educacional". Abordou assuntos como os 'pilares da robótica: mecânica, eletrônica e programação', a importância do trabalho em equipe e foi enfática ao se posicionar sobre a atuação e intervenção do professor na sala de aula. A oficina começou com a exposição do Kit Educacional Lego, onde um voluntário testou o dispositivo através de aplicativo android em um celular. Na sequência, sabiamente Danielle utilizou os recursos da 'Robótica Alternativa' para promover o trabalho em equipe, bem como, expor conteúdos de mecânica e estrutura através da composição de um carro com propulsão de bexiga, provando que os ensinamentos propostos com Robótica estão acessíveis a todos, independente do valor financeiro investido. Os alunos responderam com surpresa e entusiasmo participando de uma pequena disputa no mesmo local da palestra.

 

Nicho de jornal e papelão - pap 1

Com essa técnica é possível desenvolver móveis com os mais diversos formatos e funcionalidades. O passo-a-passo a seguir servirá papara a montagem e acabamento de um nicho com função decorativa. As medidas estão em polegadas, pois o papelão segue esse padrão, logo, fica mais fácil de fazer os desenhos e medidas. Além de boa habilidade com o desenho e manuseio de régua e esquadros, serão necessários os materiais abaixo.

Materiais

Papelão (ondulação dupla)

Jornal

Cola de contato

Cola caseira

Estilete

Caneta

Tesoura

Pincel

esquadros

Régua (preferencialmente alumínio ou aço)

Medidas em polegadas

Grande
2: 7,75 x 7,5
2: 7,75 x 8
2: 8 x 12
2: 8 x 12,5
4: 2 x 7,5
3: 12 x 12

Pequeno
2: 5,75 x 5,5
2: 5,75 x 6
2: 6 x 10
2: 6 x 10,5
4: 2 x 5,5
3: 10 x 10

Montagem Nicho grande

Recorte todas as peças no papelão seguindo as medidas. Usar uma régua com escala em polegadas vai facilitar a composição do desenho. O vazado mede 8 x 8 polegadas.

3: 12 x 12

12 x 12 vazado com 8 x 8

12 x 12

12 x 12, vazado com 8 x 8 e fendas de 0,25 x 1

2: 8 x 12       2: 8 x 12,5

2: 7,75 x 7,5     2: 7,75 x 8

4: 2 x 7,5

Montagem

A montagem deve ser feita usando cola de contato.

Confira a finalização com pintura e fixação.

Nicho de jornal e papelão - pap 2 pintura e fixação